quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Tarefa B18: Criação de avaliação para o projeto inovador

 Nesta atividade, nos foi solicitado criar algum instrumento de avaliação inovador. Seguindo a maioria dos colegas, e até para experimentar essa proposta - que para mim é nova -, decidi criar uma rubrica com critérios avaliativos para meu projeto, que foi um curso de história e e apreciação da música online. É uma rubrica simples, mas foi um excelente exercício para tomar contato com essa ótima ferramenta de avaliação. 

Vou deixar aqui o printscreen, pois ao colar a tabela ela fica completamente fora de formatação. 




Tarefa B15 - Construção de projeto inovador

 Construção de projeto inovador, utilizando hiperlinks para recursos de tecnologias digitais, em uma lâmina apenas, para ser postada na galeria de projetos do grupo. 

https://docs.google.com/presentation/d/1i3_0wZYkcLs5hBEWvErAy5ONFf8n3EDayouA3JjJsTk/edit?usp=sharing

Printscreen:



domingo, 1 de novembro de 2020

Tarefa B11 - Experiência Interativa de Aprendizagem

 A tarefa B11 do curso nos solicitou criar uma "experiência interativa de aprendizagem" utilizando algum site/serviço a escolher de uma lista disponibilizada, e depois compartilhar aqui. 

Dei uma olhada em algumas opções, e acabei escolhendo o Genially, pois após fazer um tour pelas suas opções considerei uma ferramenta muito boa e repleta de potenciais para a construção de novas abordagens de ensino, a partir da interação. Gastei bastante tempo estudando exemplos disponibilizados pelo próprio site. Primeiro optei por uma atividade de gamificação e comecei a construir, mas desisti porque percebi que o trabalho seria gigantesco demais para esse momento, no qual estou lutando contra o tempo para poder concluir as atividades. 

Então comecei um segundo projeto, tendo escolhido um Quiz. A proposta desse modelo de quiz era bem simples: um enunciado, e a pessoa clica em verdadeiro ou falso, e é direcionado ou para uma tela de "Resposta errada: volte e clique na resposta correta para continuar" ou para uma tela com a confirmação da resposta correta, com alguma informação extra sobre o assunto e uma imagem relacionada. 

Então imaginei um quiz simples sobre música, minha área, com apenas cinco perguntas, para experimentar a ferramenta. Cada botão interativo precisa de uma configuração correta para apontar a direção a seguir e abrir a tela correta para a pessoa. Fiz tudo, todas as telas com perguntas, uma tela para a resposta errada, uma tela para cada resposta correta, mais uma tela inicial e outra final, totalizando treze telas. 

Configurei tudo corretamente, mas, infelizmente, o site não se comportou a contento, e não salvou corretamente as configurações de interação, de modo que às vezes os botões mandam a pessoa para uma tela errada. Fiz literalmente dezenas de testes, verifiquei todas as configurações, e cheguei até a mandar uma reclamação para o atendimento, mas não obtive resposta ainda. Fui atrás do tutorial para ter certeza de que estava fazendo certo, e estava. Uma pena. A proposta do site é excelente, mas essa falha é bastante frustrante. Gastamos horas construindo um material e configurando, e na hora de colocar para funcionar o sistema não segue as configurações feitas. 

Nos testes que fiz, umas vez ou outra o quiz rodou corretamente, mas na grande maioria não, incluindo em acessos pelo celular. Vou deixar o link abaixo, para um eventual interessado tentar, mas provavelmente não dará certo:

LINK PARA O QUIZ

Para provar meu trabalho, vou deixar abaixo os print screens das telas do quiz, na sequência certa de perguntas e respostas corretas. Por último, está a tela de "resposta errada", para a qual todas as respostas erradas foram configuradas para apontar. 

Enfim, uma excelente ferramenta, mas que fico sem ânimo de voltar a usar por não confiar que vá funcionar corretamente numa próxima vez. Perder horas de trabalho é das coisas mais frustrantes que podem acontecer. De qualquer modo, conhecer essa possibilidade de quiz foi algo muito positivo, pois pode ser uma ferramenta interessantíssima de apoio pedagógico, via interação à distância. 




















domingo, 25 de outubro de 2020

Tarefa B10 - Investigação de tecnologias para aprendizagem ativa

 A atividade B10 do curso TDMA UFAL 2020 solicitou o seguinte: "O desafio desta atividade é a construção colaborativa de um Glossário compilando as ferramentas digitais. Cada aluno deverá cumprir como meta durante os estudos do curso inserir pelo menos 2 (dois) itens relacionados com os conteúdos trabalhados no curso, e comentar, completando os itens dos colegas em outros 2 (dois)." As postagens feitas no glossário devem ser postadas também no e-portfólio. Assim, seguem os dois "verbetes" que lá inseri.

1. ANCHOR



Você pode nunca ter ouvido falar nele, mas o Anchor é um aplicativo que chama a atenção de especialistas em redes sociais há algum tempo, como é o caso de Gary Vaynerchuk. O app foi comprado em 2019 pelo Spofity para reforçar a sua área de podcasts. Mas o que ele efetivamente faz? Ele dá aos internautas um caminho muito simples e rápido para gravar, editar e publicar podcasts nas principais plataformas de distribuição – incluindo, é claro, o Spotify.

O Anchor começou como uma plataforma para criação de podcasts curtos, como se fosse uma espécie de Twitter para a sua voz. Seus conteúdos eram disponibilizados dentro de sua própria rede, como acontece no rival Soundcloud e poderiam ser compartilhados em outras redes sociais. Nesse meio tempo, o Anchor aprimorou suas ferramentas de edição, adicionando a possibilidade de adicionar músicas e fazer ajustes no som.

Quem não quiser gravar por ele pode também adicionar um arquivo já previamente editado para ser distribuído. Em poucos toques na tela do seu smartphone, após o preenchimento de dados básicos como nome, categoria e descrição, seu podcast é disparado para Radio Public, Google Podcasts, Spotify, Breaker, Stitcher e e Pocketcasts.

Para ajudar os produtores de conteúdo, o Anchor conta com um recurso que permite um pedido de patrocínio ao público ouvinte. Do valor pago pelo usuário, a empresa fica com uma cota de 30%. A função é útil, ao mesmo tempo, para a companhia ter receita e estimular a publicação de novos episódios, bem como para que os criadores ganhem algum dinheiro com seus programas. (FONTE) (Site do Anchor)

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Eu ainda não usei o Anchor como ferramenta didática, mas pretendo usar. Já estou familiarizado com seu funcionamento, por estar desenvolvendo com um amigo um podcast na área de música. O que me chamou muito a atenção é a praticidade quanto à distribuição. Gravar e editar um áudio não é um problema para mim, pois uso bastante o editor Audacity e já produzi diversos áudios com e sem narração para outros tipos de atividades. Minha dificuldade estava em entender como os áudios seriam distribuídos, e minha preocupação maior era entender como disponibilizar áudios no Spotify. Pesquisando, então, encontrei e entendi o funcionamento do Anchor. 

Basta abrir uma conta lá, subir os áudios, as imagens para cada um deles (que seriam os episódios do podcast) e inserir uma descrição. Rapidamente o arquivo é disponibilizado no Spotify, e com o passar de algumas semanas o serviço automaticamente o disponibilizado em várias outras plataformas, listadas na matéria acima. Isso é extremamente prático. 

Para a área de música, o podcast representa uma ferramenta magnífica, pois em um áudio podemos reunir fala e exemplos musicais, o que nos possibilita a produção de diversos materiais didáticos, que podem contribuir com praticamente todas as áreas e disciplinas de um curso superior em música. Além disso, pode ser também um excelente recurso para estimular a produção de conteúdo por parte dos alunos. Eventualmente, um podcast pode ser usado até mesmo para uma avaliação de disciplina, a depender do conteúdo. 

Em um futuro próximo pretendo desenvolver um projeto de podcast que seja útil a determinadas disciplinas que leciono, ao mesmo tempo que possa servir à comunidade como um todo, por vir a estar disponível em diversas plataformas online. 


 2. STREAM YARD



O StreamYard é um estúdio virtual que permite que os usuários façam lives com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. A ferramenta transmite os vídeos nas principais redes sociais, como Facebook, YouTube, LinkedIn, Twitch e Periscope e facilita a realização entrevistas, rodas de discussões e eventos online. O software está disponível em uma versão gratuita, com recursos limitados, mas também oferece planos pagos. (FONTE) (Site do Streaming Yard)

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Tenho utilizado esse serviço para produzir minhas videoaulas diretamente como lives no YouTube. Eu abro uma live privada, transmito, ela fica salva no canal, e depois eu mudo a configuração do vídeo para "não listado" e compartilho o link com os alunos (nesse caso apenas quem tem o link consegue acessar o vídeo). 

O Stream Yard oferece várias modalidades de exibição. No caso, eu uso apenas o compartilhamento de tela, sem eu mesmo aparecer no vídeo, apenas minha voz. Com minha tela do computador sendo compartilhada, eu posso transitar entre meus arquivos e a internet, o que torna a aula bastante cheia de recursos. O serviço permite compartilhar áudio, tanto do seu dispositivo quanto da internet (nesse caso, a qualidade do áudio na transmissão depende muito da velocidade da internet).

Considero esse recurso como muito eficaz e útil, pois não há a necessidade de gravar um vídeo que será salvo no computador, e depois fazer o upload. Inclusive para quem está com problema de espaço de armazenamento, como é meu caso atual, produzir o vídeo online não consome a memória do computador. Para vídeos que não necessitam de edição, como é o meu caso, é muito mais efetivo. Eu simplesmente penso o vídeo como uma aula de fato, e antes de gravar deixo tudo preparado, desde a própria aula até os arquivos e sites que vou utilizar. 

Essa ferramenta tem sido vastamente utilizada nas lives via YouTube, porque permite transmissões com algumas pessoas, sendo que diretamente pelo YouTube a live só permite uma pessoa. Além disso, o Stream Yard oferece outros recursos interessantes, que enriquecem o processo de transmissão. 

Para utilizar o serviço, basta realizar o cadastro, e ter um canal no YouTube (ou outras plataformas) habilitado para transmissões ao vivo. O serviço se conecta ao seu canal para transmitir, não sendo necessária nenhuma configuração complexa. 



domingo, 4 de outubro de 2020

Tarefas B7 e B8 - Pesquisa, indicação e comentários/análise sobre uso inovador de metodologias ativas e tecnologias digitais

A tarefa B7 do curso TDMA solicita pesquisar e indicar um exemplo de utilização inovadora de tecnologias digitais e metodologias ativas. Já a tarefa B8 solicita realizar uma "análise de uma prática com uso ou possibilidades de uso de metodologias ativas". Desse modo, escolhi realizar as duas atividades sobre o mesmo caso encontrado, dado seu interesse. (NOTA: a versão mobile do blogger está com um bug desde a última atualização, e os vídeos inseridos não aparecem nessa versão. Por isso, deixei os links também em palavras próximas ao ponto de cada vídeo, que aparecem com outra cor. Clicando, seu navegador abrirá outra janela para exibir o vídeo)

Gastei um tempo procurando exemplos pela internet; muitos usos interessantes de tecnologias já foram feitos com propostas educacionais. Entretanto, fiquei um pouco preso ao termo inovador mencionado no enunciado da tarefa e, nesse sentido, nenhum exemplo me parecia inovador de fato. 

Passado o tempo, me veio à lembrança um vídeo que assisti um bom tempo atrás, e daí surgiu aquela luzinha de conexão de ideias. Lembrei do vídeo, e ele me fez voltar à minha área, o que não estava sendo uma preocupação até então. O vídeo que me veio à lembrança foi esse


Trata-se de uma animação que ilustra visualmente diversos aspectos da música que está sendo reproduzida, o primeiro movimento da Sinfonia no. 5 do compositor alemão Ludwig van Beethoven. 

Quando assisti pela primeira vez, achei bastante interessante, mas não conhecia ainda o conceito de metodologias ativas, e não atentei para o potencial didático dessa animação. Ao ver novamente hoje, tudo isso se conectou, e enxerguei esse vídeo como um excelente recurso didático audiovisual para tratar de alguns aspectos de teoria e de composição musicais. Mesmo não sendo essa a proposta original do vídeo - educação musical ou a realização de um material didático específico -, percebe-se que o autor tem, no mínimo, grande sensibilidade musical e de percepção dos fenômenos sonoros, o que me leva a crer que ele tenha algum grau de formação em música. No vídeo, podemos entender visualmente conceitos referentes à polifonia, a progressões, a dinâmicas e, no todo, ao próprio discurso musical. A visualização de fenômenos sonoros, como colocados nessa animação, pode auxiliar o estudante de música até mesmo no processo de melhorar sua escuta musical.

Assim, embora seja "apenas" uma animação, e "apenas" um vídeo, esse material tem um potencial de auxiliar enormemente um professor de música que precise trabalhar determinados aspectos teóricos com seus alunos, podendo levar o vídeo a uma aula presencial, utilizá-lo para um trabalho de apreciação, ou em uma videoaula. É um recurso digital que propõe um desprendimento do modelo tradicional de ensino de teoria e/ou composição musicais, apresenta diversos aspectos sonoros até mesmo complexos de maneira didática e prazerosa, e convida o aluno a explorar mais materiais dessa natureza, estimulando até mesmo sua criatividade. Nesse sentido, portanto, é algo que se encaixa no próprio conceito de metodologia ativa. 

Pesquisando um pouco, cheguei ao canal do YouTube onde o vídeo acima foi originalmente postado, e assim conheci um pouco mais do trabalho de seu criador. O nome do canal é Doodle Chaos, e tem essa proposta curiosa de sincronizar música com algum tipo de trama visual, sejam animações simples, sejam clipes gerados a partir de jogos, ou até mesmo mecanismos e arrumações físicas de objetos e instrumentos. 

Um outro exemplo bastante interessante do trabalho com potencial educativo deste canal, é o vídeo abaixo. Ele foi feito a partir de um jogo atual chamado Minecraft, um jogo que está em alta e é uma das febres entre adolescentes e jovens adultos. A partir de uma abertura no mundo do jogo, nos são apresentadas as abelhas, e a seguir o piano, que reproduz a música O voo do besouro, do compositor russo Nikolai Rimsky-Korsakov:


O que é fascinante nesse vídeo é a aproximação de linguagens em princípio totalmente distantes: um game da moda do século XXI e uma obra hoje chamada erudita da Rússia de fins de século XIX. Um jovem hoje pode facilmente vir a se interessar por essa música, pelo piano do vídeo e por derivações a partir da simbiose disso tudo com uma linguagem que já lhe é familiar: o jogo. 

E, como exemplo final, destaco algo similar que acontece no vídeo a seguir:


Aqui, as esferas vão brotando e atingindo o teclado nas notas corretas, referentes à música que está sendo tocada, o Noturno Op. 9 n. 2 do compositor polonês Frédéric Chopin. As esferas verdes representam o que a mão direita do pianista toca, nesse caso a própria melodia da música, e as esferas azuis representam o acompanhamento, os acordes, tradicionalmente executado pela mão esquerda. Essa animação didática dos eventos musicais já é algo bastante interessante em termos educacionais, pensando em alunos de piano, por exemplo, ou até mesmo em alunos de outros instrumentos que, a partir desta animação, podem entender melhor como se estabelece a prática de uma execução ao piano. A animação, entretanto, nos oferece um elemento extra, o qual, embora seja ilustrativo apenas, complementa o todo de maneira bastante poética: as esferas, ao saírem do teclado, vão se agrupando de maneira aparentemente aleatória na porção inferior da tela, até que nos damos conta de que elas estão formando uma imagem, como em uma técnica de pontilhismo na pintura, e em certo ponto percebemos que se trata da reprodução de um retrato de Chopin.

Esse tipo de abordagem traz em si dois aspectos que considero essenciais no processo de ensino/aprendizagem, além do próprio conteúdo: a) elementos que podem conquistar a atenção e o interesse dos alunos, e, a partir daí, b) proporcionam inspiração aos mesmos, no sentido de refletir sobre aquilo tudo, o que pode fazê-los buscar, espontaneamente, por mais exemplos do mesmo tipo de abordagem e do mesmo conteúdo, o que, provavelmente, é a ambição máxima de qualquer professor. 


PS: um agradecimento à minha amiga Aline Marques, que, no momento certo, fez-me lembrar do primeiro vídeo aqui postado, e me feito acender aquela luzinha de conexão de ideias.

sábado, 3 de outubro de 2020

Apresentação

Esse blog surge a partir do curso Tecnologias Digitais e Metodologias Ativas, oferecido via UFAL entre setembro e novembro de 2020. Vou utilizá-lo como e-portfólio, um local para registrar pensamentos sobre o curso, além de tarefas pontuais. 

Meu nome é Ticiano Biancolino. Sou professor adjunto do curso de música (licenciatura) da UFAL desde 2019. Apesar de ter usado o Moodle para postagem de tarefas e complementos das aulas no semestre 2019.2, me considero iniciante no universo das metodologias ativas.

Tarefa B18: Criação de avaliação para o projeto inovador

 Nesta atividade, nos foi solicitado criar algum instrumento de avaliação inovador. Seguindo a maioria dos colegas, e até para experimentar ...